Que o mercado se modifica constantemente isso já não é mais novidade. O mercado precisa acompanhar o momento e se mostrar versátil com as mudanças e comportamentos de consumo.
O avanço tecnológico e a migração de quase 85% do mercado para o ambiente digital mudou os hábitos, as preferências e exigências do consumidor já que os mesmos foram colocados à prova após período pandêmico. Porém, a maneira como toda essa mutação irá interferir e impactar o setor varejista ainda é um tanto quanto desconhecido.
A KPMG publicou recentemente, um relatório chamado “Tendências e a nova realidade: 1 ano da pandemia da COVID-19” e pontuou: “No atual contexto, o qual é marcado, sobretudo pela volatilidade de mercados, pelas incertezas, transformações e pelos relevantes desafios, algo se tornou ainda mais imprescindível: gerenciar riscos. Portanto, quando tudo voltar à normalidade, deve-se ponderar se as lições aprendidas não devem ser incorporadas ou adaptadas à rotina das organizações de modo permanente.” – declarou Jean Paraskevopoulos
Sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul e KPMG no Brasil. E o mesmo ainda acrescentou: “Empresas vistas como essenciais sofrem os efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, mas se recuperaram mais rapidamente à medida que a demanda retornou em volumes semelhantes.”
Resumindo, é essencial que os varejistas conheçam de fato e afundo com quem estão lidando.
Tenho algumas dicas valiosas que talvez possam nortear você leitor a tomar suas próximas decisões.
1. Pragmatismo: A palavra pragmático significa “prático”, ou seja, um indivíduo que é pragmático é aquele que é prático. Ele coloca o critério de verdade na eficácia e valor do pensamento para a vida. E esse conceito é um dos pilares do mercado atualmente.
A geração Z “nasceu” em meio a uma série de crises econômicas, por isso valorizam a economia, produtos que cumprem o que prometem.
2. Inclusão: os avanços tecnológicos possibilitaram inúmeras conexões com comunidades diferentes. Portanto, a geração Z valoriza ferramentas de inclusão.
3. As relações de consumo estão mudando rapidamente de um modelo push, onde a indústria coloca os produtos no varejo, que por sua vez, oferta através de campanhas promocionais de massa aos consumidores, para um modelo pull, onde o consumidor é quem passa a dizer o quê, quando, onde e como ele quer os produtos e serviços. Desta forma, colocar o cliente como centro das decisões é fundamental para atendê-lo.
Tendências para o futuro
Com relação às tendências para o setor de varejo físico pós-pandemia, os mesmos devem incorporar modelos mais flexíveis e de curto prazo de entrega nos seus serviços. Além disso, as decisões devem ser mais embasadas em análises de dados com o uso de inteligência artificial.